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Poesias-->NO VENTRE DE MIM (soneto) -- 13/11/2005 - 11:58 (MIGUEL EDUARDO GONÇALVES) |
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NO VENTRE DE MIM
E fico na sensação de vertigem
Errante pela noite afora ao vento
O coração rasgado em sua origem
Transforma em agonia o sentimento
A indefinida solidão em noite
Na janela solitária aparece
Num vazio da lembrança em açoite
De forma que flagela e permanece
E tão cortante a dor ali pensada
Que se pôs a lágrima aqui sentada
Neste colo marcado a ferro quente
Insônia sentida, vida amputada
Era a cor macabra de tudo ausente
Chama apagada que o tempo não sente
Miguel Eduardo Gonçalves
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