Usina de Letras
Usina de Letras
34 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63539 )
Cartas ( 21356)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22590)
Discursos (3250)
Ensaios - (10781)
Erótico (13603)
Frases (52024)
Humor (20213)
Infantil (5661)
Infanto Juvenil (5013)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141420)
Redação (3380)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1976)
Textos Religiosos/Sermões (6403)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->MURALHA -- 23/11/2005 - 11:28 (Paulo Pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Por fim a muralha ruiu

Caiu em cacos a velha fortaleza

Ação do tempo na rocha

Transforma vagarosamente

Em areia toda sua opulência

sua supremacia deteriorada

Deixa o impenetrável vulnerável

Joga por terra seu esplendor medieval

Ação impiedosa do tempo e ventos



Por fim a muralha desaba

Vai ao chão

Sem muita cerimônia

Deixa os sentimentos em pele viva

Sangrando friamente

Em choro a ferida tende a curar-se

Pela ação natural



Por fim a muralha

Transforma-se em mica

suplica pela redenção

Paradoxal da paixão unilateral

Sem muito alardear

O vento carrega grão a grão a muralha

Envolvida em muita dor

E o verme come a carne

E todos os seus vícios
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui