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Poesias-->Anímica -- 18/12/2000 - 01:18 (Rosy Feros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Devasso tua madrugada

feito vírgula arrogante,

alma feminina intrépida

de carmim encarnada.



Devasso tua fronte e estante,

sem pejo e sem peia,

desarmada de razão

e coberta de luxúria.



Devasso tuas noites

deste jeito travesseiro,

desatinada, berrante,

com meu sorriso brejeiro.



Devasso tuas noites

como quem planta sementes,

e em tua boca fisgo as palavras

que seguras com os dentes.



À lua, derramarei meu louvor:

minha poesia se vestirá de vento,

levantando as saias do tempo.



Não quero compaixão,

não quero flor.

Só quero ser tua por amor.





In: "A Sensualidade da Língua", Jundiaí: Laser Press Comunicações/Clube Jundiaiense, 2000.

[Poema declamado no espetáculo "A Sensualidade da Língua com os poemas na arena", dirigido por Jo Martin, em Jundiaí/SP, dezembro/2000.]

Copyright Rosy Feros, 2000 - http://rosyferos.blogspot.com

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