Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63135 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10355)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10646)
Erótico (13588)
Frases (51612)
Humor (20167)
Infantil (5584)
Infanto Juvenil (4928)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141261)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6344)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Poesias-->MINHA MÃE -- 01/12/2005 - 08:52 (ANTONIO MIRANDA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


MINHA MÃE



Poema de Antonio Miranda



Minha mãe morreu atribulada

relembrando o enxoval encardido

na gaveta entreaberta

- seus desejos contrariados.



As flores nem sempre vicejam e já sucumbem

desamparadas pela Providência.



Adiou todos os prazeres

para satisfazer as vontades alheias.



Seus joelhos penitentes

e seus dedos de novenas

rogavam pelos vivos, com extrema devoção.



Sobre o colchão de penas,

enxergando a família em desespero,

acreditando no nascimento de estrelas

e na eternidade dos cristais.



Estava segura do aperfeiçoamento contínuo dos espíritos.

Morte e vida seriam fases de uma mesma existência.



Mas dizia não haver descanso algum depois da morte.





Brasília, 29 nov. 2005

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui