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Poesias-->SAUDADES DE MEDALHA -- 23/12/2005 - 21:05 (ALMIR CÂMARA) |
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SAUDADES DE MEDALHA
Minha Medalha querida,
jóia sem comparação,
quanta saudade inserida
tenho no meu coração.
Enquanto tu tinhas vida,
servias de condução
com toda a força devida,
sem nenhuma condição.
Nunca foste bastante ágil,
mas também não eras frágil.
Eras de sela e cangalha!
Eu terminava a inocência
quando findaste a vivência.
Oh minha mula Medalha!
(18-10-1990)
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Texto que publiquei no livro Coletânea de Poesias – Usina de Letras – 2005.
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