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 | Poesias-->Devaneios -- 21/12/2000 - 08:56 (André Prado)  | 
	
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Vida que se afina
  Acorde desafina
  Um beijo na esquina
  Esquina de quermesse
  Se alguém tudo me desse
  A madrugada pediria
  Pois somente desta forma
  É que tudo escurece
  O calor que me aquece
  O frio que estremece
  Amor que atrofia
  Eterna nostalgia
  Quando a brisa se envaidece
  A chuva umedece
  Constantes desencontros
  Satirizados em meus contos
 
 
  Que nosso amor perdure
  Em noites de tempestades
  Como relâmpagos nas trevas
  E montanhas em névoas
  No alto de um mirante
  Observando o horizonte
  Com andar elegante
  Bebo em sua fonte
  No meio do campo
  Perante uma rosa
  Saboreio sozinho
  Sua fruta gostosa
 
 
  Quando nada faz sentido
  Ofegante suspiro
  Interminável martírio
  Partindo em retiro
  À luz do luar
  Caminho a beira-mar
  Esqueço da dor
  Relembro do amor
  O perfume das flores
  Contornam as cores
  Exalando no ar
  O desejo de amar
 
 
  No meio da noite
  Com medo do açoite
  Recebo carícias
  Aprecio delícias
  Corpos se aproximam
  Timidamente se unem
  Aos poucos se consomem
  Uma mulher e um homem
  Sexo com nexo
  Côncavo e convexo
  Selados e anexos
  Unicamente completos
 
 
  O dia clareia
  A alma incendeia
  Se as dúvidas persistem
  Esqueço que existem
  Na busca de equilíbrio
  Perdido em delírios
  Bêbado de paixão
  Entrego o coração
  Persiste a incerteza
  Mas mantenho luz acesa
  Em busca destemida
  Prossigo com a vida
 
 
  André Prado
  www.webprado.cjb.net
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