Não posso, não irei, não quero amar-te mais. Dito assim, só parece simples.
E é simples, pois esta é face da falsa vontade, e que ninguém eleva a crença.
A vontade não é explícita.; é feita de silêncios, entre o não e o sim, entre as dunas e as docas, entreolhares, que feitos garrotes te puxam para mim, me levam para ti transmutam-me para o alter-ego, mais vivo, logo mais letal. A vontade nasce de dentro, mas não é mais do que o retorno - resposta de algo realmente estimulante de fora: o Outro.
A vontade não é explícita.; é muda, ganha relevo nos detalhes dos gestos, que expõem as linhas guia, que apontam uma só interpretação: amo-te e essa é a minha vontade!