Usina de Letras
Usina de Letras
54 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63534 )
Cartas ( 21356)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22590)
Discursos (3250)
Ensaios - (10780)
Erótico (13603)
Frases (52019)
Humor (20212)
Infantil (5658)
Infanto Juvenil (5013)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141419)
Redação (3380)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1976)
Textos Religiosos/Sermões (6401)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->... -- 24/01/2006 - 23:10 (Carlos Frederico Pereira da Silva Gama) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O lugar mais terno

Que vejo na treva

A parede do corredor



Arabescos furta-cor

Amarelos, azuis

Preenchedores assim



Nela não me escondo

Não vai sublimar

Os meus pesares



Ela só me fita

Ouve meus gritos

Com desolação



Traços contínuos

De lado a lado

Onde, parede branca?



Ela não me perdoa

Pelos meus ditos

Que dirá os interditos



Ela não me vê nu

De coração e alma

Pois de cor, já cheia



Ela não enterra

Comigo noite afora

Os vestígios do dia



Não ouve minha mudez

Comunicação incomum

Tanto pensar e pesar



Não tem escatologia

Pecados para redimir

Salvações para esperar



Não tem contas a afiar

Na ponta do lápis

Ou dos lábios



Não espera de mim nada

Nem mais nem menos

Pendente, só o tempo



Tem brilho imóvel

Sombras de móveis

Nada para mobilizar



E isso me basta
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui