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Poesias-->T R O V A S -- 30/01/2006 - 17:24 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Algumas trovas de minha autoria:



Abrindo o leque da vela

vai pelo mar a jangada,

como se fosse a mais bela

das aves da madrugada!



Mistério - felicidade,

que somente Deus concebe:

- Se parte, deixa saudade!

- Se fica, não se percebe!



A trova há de ser, na certa,

o envelope transparente

de pequena carta-aberta

dos sentimentos da gente.



Motorista da ilusão,

pelas estradas da vida

vou deixando o coração,

no adeus de cada partida.



Tambaú, uma aquarela,

mundo de cores, feérico,

como se fosse a mais bela

pintura de Pedro Américo.



Indiferente à tristeza

da seca que há no Sertão

a Lua, com mais beleza,

enche de luz a amplidão!



Causa-me tédio a verdade

de que tudo é passageiro

e a nossa felicidade

depende mais do dinheiro!



A vida é uma vela acesa

e a alma da gente um pavio.

Daí, sempre essa incerteza

de se viver por um fio ...



No Norte, de Chico Mendes,

passeia pela floresta

um batalhão de duendes

defendendo o que ainda resta!



De Hugo a latinidade,

de Camões, Dante, Cervantes,

nos alimenta a vaidade

de uma nação de gigantes.



A cigarra... Uma cidade!

O canto na pitombeira

é como o som da saudade

que nos segue a vida inteira!



Sendo o sonho uma esperança,

também chamada ilusão,

faz-nos sempre ser criança

vendo bolhas de sabão ...



O certo é que ninguém pode

prever os rumos da sorte:

- A ventania sacode

e arranca a planta mais forte!



Saudade, um mar de lembrança

na praia do pensamento,

onde a jangada balança

no sopro leve do vento.



Melhor ser ave vulgar

e viver em liberdade

que, na gaiola a cantar,

quase a morrer de saudade!



Foi o Príncipe Luiz

Otávio, com seus valor,

quem nos deu a diretriz

deste Brasil trovador.



Com pirilampo parece

luz de jangada no mar,

quando ora sobe e ora desce,

a "acender" e "apagar" ...



Conceito de despedida

que é coisa que mortifica:

- Um pedacinho da vida

de quem vai e de quem fica!



Ao ver dos jardins as flores

à meditação me entrego:

" - Como pensa ser as cores

aquele que nasceu cego?!"



Em Themis simbolizada,

a Justiça os olhos venda,

para que não seja olhada

a pessoa da contenda!



Apenas Amor e Paz

- atentem nesta verdade -

são o binômio capaz

de nos dar felicidade.



Recife, entre rio e mar,

com seus ares de Veneza,

é uma cidade sem par,

de nordestina beleza!



Lembrança boa é saudade,

que teima sempre em voltar,

mas, tem a fugacidade,

da branca espuma do mar.



A terra, tão maltratada,

sempre dá provas de amor:

- À moto-serra e queimada

responde mostrando flor!



Mãe Natureza aviltada

por essa gente insensata,

já vai ficando pelada,

sem a roupagem da mata.



Terminou em muito murro

o "Congresso pela Paz":

- Com argumento de burro,

mundo melhor não se faz!



Não é só fauna, floresta

e riqueza mineral:

- A nossa Amazônia atesta

da Pátria a força moral!



Suspiros as trovas são,

de desgosto, de alegria

e alívio do coração,

nas asas da fantasia!



Não há coisa mais bonita

que a de se ver, multicor,

pairando no ar, tão catita,

o colibri junto à flor!
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