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Poesias-->papel sujo -- 15/02/2006 - 16:00 (eliene teles miranda) |
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ermos sentimentos passeiam
estáticos pelo papel
outrora em branco
virgem e puro
agora sujo impregnado
neste verso
contém as lágrimas do uni verso
da prostituta que suicidou-se
com um tiro na testa
e as lágrimas de um pai
que viu seu filho fenecer de fome
há no papel a sujeira das ruas
o lixo, tampilas de sprite
nada há de brasileiro neste verso
nem o papel no qual escrevo
nem a caneta com a qual
neste momento deito as palavras no papel
o papel é a cama das palavras
não porque são paralíticas
no canto do verso
há uma letra perdida buscando guarida
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