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Poesias-->brasilha -- 19/02/2006 - 01:51 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Altas horas da madrugada

Fim de festa na fazenda

Eu, menina, ainda,

na cama deitada,

ouvia os risos despudorados

vindos do andar de baixo,

onde homens embriagados,

sem escrúpulos,

jogavam truco,

e gritavam suas trapaças

como lobos esfomeados, uivos para a lua

"ENGANAR" - para eles,

era mais do que um vício, era um culto,

uma confraria



É o mesmo rumor de riso

que ainda hoje escuto

nos salões ricos mas sujos

das reuniões políticas

É o mesmo riso...o mesmo riso...

que atravessa o medonho viso

de um tarado quando atinge

o gozo físico

no lombo de uma mulher triste,

ferida até a morte



É o mesmo riso

Boca em corte

Que eu vejo no bicho

antes do ataque final

e

Que eu vejo no político

após o palanque eleitoral



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