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| Poesias-->NADA N ÁGUA -- 27/02/2006 - 20:25 (Benedito Generoso da Costa) |
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NADA N ÁGUA
Um golfo d’água emergiu duma fonte,
Umedecendo a terra ao redor,
Além do bem e do mal foi melhor
Por não molhar nem de longe o horizonte.
Avante foi e transpôs uma ponte,
Pequeno córrego, um pouco maior,
Tornou-se rio à custa de suor,
Águas que jorram aos pés de um monte.
Já rio grande, fez tanto barulho,
Transbordou margens e causou enchentes,
Deixou estragos e um monte de entulho.
Para o oceano, águas são presentes
Que a Mãe Terra lhe dá com orgulho,
Porém o mar quer os rios ausentes.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
benedito.costa@previdencia.gov.br
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
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