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Poesias-->LIBERDADE, AINDA QUE TARDIA -- 09/03/2006 - 14:10 (ALMIR CÂMARA) |
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"LIBERDADE, AINDA QUE TARDIA"
Liberdade Tiradentes
quer para o povo da terra.
Sem mostrar unhas e dentes
conjura forte na serra.
Mas um dos inconfidentes,
comprado, os dentes descerra.
O alferes, com coniventes,
é posto fora da guerra.
A vida perde, enforcado,
porém não perde o certame.
Tem seu corpo mutilado,
mas não morre o seu ditame,
por todo o Brasil ecoado:
"Libertas quae sera tamen".
(25-04-1992)
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Texto que publiquei no livro Coletânea de Poesias - Usina de Letras – 2005
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