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Poesias-->2005-034 - Severino -- 22/03/2006 - 14:55 (Luiz Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Severino, vexado, renuncia,

devido à própria desonestidade:

sai do cargo em que nunca deveria

estar – porém estava, na verdade...



Um passo à frente é dado neste dia

na crise da nação, de identidade,

mas o incrível político anuncia

que em breve voltará... O Marquês de Sade



deve a dar gargalhadas no seu túmulo

estar, obedecendo ao seu instinto,

se atento a este país, posto que é o cúmulo



da vergonha, burrice e tanto mais,

muito do que aqui ocorre e que, pressinto,

pelo visto, não vai cessar jamais...



09/2005



Página 2005-034 de “O Poeta Eletrônico”
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