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Poesias-->AMOR BINÁRIO -- 28/03/2006 - 15:49 (Paulo Pereira) |
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AMOR BINÁRIO
Depois do fim implícito
Quase binário
Ao som alucinante das teclas
Ponho-me a imaginar sua voz
Recitando os versos aclamados - por mim
Irrealizáveis no contexto conjugar
Edificados na utopia de desejos frios
Na simbologia do seu corpo
Desenhado em forma de rascunho
Na prancheta do meu quarto escuro
Constituindo novos verbos
Declamáveis por sua voz desconhecida
Animando a fantasia crescente
Em minha mente pífia
De homem amante
Temente ao amor despertado
Em mim por seus tons líricos
Mortificandores dos meus sentidos
Que conduzem-me ao mesmo epílogo
Tantas vezes já visto - por mim
Por olhos de água rasa
Lacrimejados por um sentimento continuo
Sei que ao final estarei de volta
À boêmia presente em mim
Queimando meu corpo
Embriagando meu sangue talhado
Pelo ácido de sua boca
Que não me beijou
É este o fim do sonho
Por sua voz binária
Paulo Pereira
Montes Claros/MG 28/03/06
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