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Poesias-->SOLSTÍCIO DE INVERNO -- 14/04/2006 - 15:06 (ANTONIO MIRANDA)
SOLSTÍCIO DE INVERNO Poema de Antonio Miranda* Em solstício me esqueço e permaneço inerte, centrado, desabitado de “outrem ninguém”, no solilóquio desfreqüentado, em precipício, insulado, no artifício de manter-se uno, desobrigado, inteiro e poder bastar-se, derradeiro, e asilar-se. No meu solipsismo radical de celibato nem cultivo o recato, afinal presumido, possuo sem ser possuído, se possuído não cultuo sentimentos, assumido temporão. Não, não e não!!! Eu me afasto do mundo ao mais profundo desvão, nem por isso casto pois a sina do recato me alucina com sortilégios, impropérios e falsos remédios. *soneto heterodoxo escrito para o personagem Nelson Teixeira, da novela que Antonio Miranda está escrevendo atualmente, poeta bissexto que aborda sempre temas alegóricos e escatológicos.