e porque te acontecer em mim é este pecado insistente remexendo no maior dos meus segredos eu preciso me despreparar liberar mais que os sonhos
embranquecer meus pensamentos deslapidar a minha boca esculpir teu corpo nos meus dedos me tornar adrenalina em beijos numa noite rasa onde horas fragmentadas de um outono de canções maduras
me traga estrelas molhadas e o inadiável fogo dos teus olhos se deitando sobre cada um dos meus aflitos limites que estendem braços pra receber o teu prazer.