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Poesias-->Morte -- 06/05/2006 - 15:52 (Maria Luiza de Monteiro Marinho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Repudio a morte abrupta,

insípida, inesperada.;

o final da trilha sem prenúncios,

de estalo, como um susto,

sem saber que me vou.

Que venha a mansa agonia

e o lento desmoronar:

o desfilar de amigos,

o choro dos parentes

e os papéis em ordem.;

a tentativa dos médicos,

a conferência dos Mestres

e a consciência do fim.

Espero a despedida lúcida

vendo, nos olhos de cada um,

o início da saudade.

Apreciarei latas de biscoitos,

ramos de flores

e carinhos passageiros.

Escolherei roupa nova,

música, igreja

e padre à moda antiga.

Quero o tempo parado

no dia em que me for,

tendo os olhos de morte

e mãos de ressureição.

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