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Poesias-->Perséfone -- 08/05/2006 - 12:20 (Tereza da Praia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Perséfone



Depois da tempestade que abateu sobre mim,

Dos maremotos,

Do terremoto, em que a terra se abriu,

E pensei que fosse o fim.

Não surgiram os corcéis de hades,

Nem tão pouco fui raptada.

Mas a vegetação secou,

Fiz-me terra arrasada.

Comi do alimento dos mortos, contristada.

Doces sementes de romã.

Vesti-me de Perséfone,

Esperando um novo amanhã

Tornei-me guardiã

dos mistérios do sombrio.

Naveguei o mundo noturno

do inconsciente bravio,

Dos sonhos e das intuições.

Tornei-me sem cor, arredia

Sem dar asas às ilusões.

Assisti tecerem as teias de intriga

Que mexiam com minha própria vida!

Procurei um canto,

Um recanto.

Espero o inverno passar.

Estou me guardando

Pra quando a primavera chegar,

Pra em Afrodite me transformar.

Será?

Não acredite,

Sempre, sempre vou ser Lilith,

A face oculta.; o escuro!

Sem templo, sem festas, sem culto.

Da lua, a lado obscuro!



Tereza da Praia.

Série: Rapadura é doce, mas não é mole.



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