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Poesias-->Coração-blindado -- 08/05/2006 - 17:22 (Paulo Pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CORAÇÃO-BLINDADO



O relógio irá girar no pulso baixo

E os ponteiros em sentido anti-horário

Acenderão as luzes ao final do dia

E mesmo quando a falta chegar

O tempo pedirá a volta no sudoeste do teu sorriso

E teu cabelo preto liso batendo na cintura poderá

Conduzir-me ao tom certo do timbre de tua voz.

E as lembranças soltas no meu armário

Deixará você jogada na porta da sala

Quando o meu amor secar.

Haverá ainda teu cheiro em minha pele

Que não sairá nos primeiros banhos da manhã

Que não acordarei para conversar na janela lateral

Do teu quarto no fundo longe do jardim

Batente no teu coração em vida assim conduzindo-me

Até a próxima fase do amor finalizado

Por teu coração-pulsador

Mesmo ainda vendo teu corpo jogado

Sentirei teu calor que não será meu no começo do inverno

A morte irá me convidar durante a madrugada fora do corpo-quente

E tudo acabará com um pulo

Sobre o fogo que não há na porta do teu coração

O meu sofrimento chegará ao fim

A negação do meu amor não servirá

Para sustentar o teu corpo que pede o meu fim

E é assim que a luz minha fugirá

Chegando no paralelo medieval do teu sentido-coração

Morto não confundo mais teus sentimentos

Por tua vida passada nos últimos anos

Quando não estive presente perto do calor do teu coração-bandoleiro

Teimando em querer ainda meu sorriso

Que trás vida aos olhos-cansados

Mesmo quando pensei que não amaria mais o meu amor

É ele o responsável por por-me um fim

Na ponta sul do arco-ires dos teus pés

Troco a minha vida por teu sorriso

E nem mesmo a morte deixará sem vida o meu coração-amante

E o frio provocado pela ausência de vida no verão

Pedirá a volta do meu coração-solidão

A minha alma pedirá o fim imediato para libertar

Meu corpo na última fogueira

Sentado no barco da primeira viagem na manhã clara do amor-lúcido

Que não teve alimento na sua criação

Quando encontrei teu sorriso na tarde sem sol

Daquele sábado que voltei a amar e foi justamente você!

Coração-bandoleiro como o meu segue só

Não pode ser amado é livre

É condenado a viver sozinho

A faca dos teus dejesos retalhando meu corpo

Nasci não para amar nem ser amante

A água que jorra do teu corpo

Queima as minhas impurezas

Deixando me perto da morte

Neste ponto da vida é o que me resta

A morte calma de um sonho por amar-te

Nasce um sentimento quase livre da nossa vontade

Os sentimentos expostos na jardineira

Na beira da fogueira brandirá sobre meu corpo

Seu coração-blindado por um amor passado



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