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Poesias-->CAVALEIRO DE FERRO - PARTE I -- 09/05/2006 - 17:06 (Alberto Batista) |
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PARTE I
CAVALEIRO DE FERRO
No fim da tarde,
Na caída do sol logo escurece
Com uma chuva densa e fria
A noite fica mais cálida ainda
Um pavor, um medo...
Corre pela espinha dorsal
Impregnada de solidão
Arrepiando todo corpo débil
Escuto um sussurro
Ao longe um gemido
Não! Era um espavorido
Talvez de um cavalo brabo
De repente...
Um raio rasga o céu
Eis que surge um cavaleiro
Usando uma armadura de ferro
Com um cavalo vermelho fogo
Igual ao sangue quente e fervilhante
Carregava uma espada brilhante e cortante
Quando me olha
Indaga com um grande furor
De onde vem ser ignóbil?
Venho trazer-te um desafio cavaleiro
A mensagem do destino
Quando ameaçada
Pela sua espada afiada
Não retrata o que mundo quer.
O mundo transborda humanidade
A espada a fatalidade
Da ação perversa do cavaleiro
Teu cérebro é pesado como ferro
Sua alma impulsiva como a morte
Então! Diga-me
[gritando]
como és teu coração?
repostas não houve
e nenhuma reação impulsiva
apenas um sumiço
perante outro homem
do homem que outrora
esconde-se atrás
da mascara de ferro
sigo meu caminho
numa estrada sem fim...
e logo uma certeza invade-me
as armas não servem para nada.
Alberto Batista
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