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Poesias-->NINGUÉM -- 14/06/2006 - 22:33 (ANTONIO MIRANDA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NINGUÉM



Poema de Antonio Miranda



para Donaldo Mello





Não há princípio nem fim

na eterna diáspora

dos astros

tresloucados

deslocando-se

aos confins

do universo

em expansão.



O tempo não existe

para as estrelas

mas elas fenecem

e, de vê-las, fico triste.



Sem sombra e destino, também vagarei.

Hei de seguir o mesmo curso de ninguém.





Brasília, 14/06/2006

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