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Poesias-->MUNDO PARALELO -- 27/06/2006 - 09:19 (Paulo Pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MUNDO PARALELO



No meu mundo particular

Não tem riqueza

nem pobreza

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem miséria

nem avareza

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem bandido

nem policia

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem governantes

nem governo

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem certo

nem errado

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem guerra

nem paz

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem igreja

nem religião

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem morte

nem vida eterna

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem favelas

nem casas

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem inverno

nem verão

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas



No meu mundo particular

Não tem amor

nem amantes

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem doenças

nem medicos

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida



No meu mundo particular

Não tem Deus

nem Diabo

Para as crianças que brincam

Alegremente livres pelas ruas

No asfalto ou na terra batida
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