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Poesias-->CAVALEIRO DA COR - PARTE II -- 30/06/2006 - 19:20 (Alberto Batista) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAVALEIRO DA COR

PARTE II



... Passei uma noite turva,

Numa batalha desigual

Amanheço cansado, fatigado e feliz.

Os desafios ainda aredoam-me



O brilho dos primeiros raios de sol

Despertam umas novas idéias de perpetuação divina

Prosseguir com o destino traçado.



Caminhando no asfalto úmido

Um cavaleiro vem seguindo

Desde o pôr do sol.



Com uns sussurros perniciosos

Atazana meus ouvidos,

Seu cavalo branco murmura freqüentemente

Tirando minha contemplação da aurora



Com cada cavalgada que dava

As cores ficavam indefinidas

Sem distinção de nenhuma luz



Era a hora do cavaleiro falar

E com ele a distorção crescia mais ainda

Não havia o que falar desse cavaleiro

Com vestimentas brancas disfarçava,

A sua imagem nefasta da vida.



No sussurro do vento que sai de sua boca

Soa com a falsidade de voz atenuada

E diz-me assim

Não sou confiável o bastante

O ser que causa a dor não comenta nada

Não acreditas nas minhas palavras.







Então, digo ao caro cavaleiro da cor...

Por que és um ser sem cor,

Não tem aparência pra viver

Sem coordenação racional

Sem cor, não se assume.



Foges sorrateiramente,

E sem destino definido



A cor condiz com sua alma

A floresta reluz com a cor

O sol brilha com a cor

As flores perfumam as cores

Dos mais variados jardins.



Sem cor não há vida

E sem vida não há cor.

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