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Poesias-->INÍCIO, MEIO E FIM -- 11/07/2006 - 05:41 (Anselmo Cordeiro de Oliveira) |
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Não sei mais o que é verdade...
É o que eu digo, e digo tudo...
Terei errado de novo,
Produzindo tempestade,
Neste amor tão absurdo?
Recolhido, feito um pinto,
Encarcerado num ovo,
Não me mexo e fico mudo,
Prá não falar do que sinto,
Já que, em falar, não resolvo.
Minha cabeça dói... Por quê?
Dói de tanto bicar casca,
- Casca dura como um escudo -
Descansa, agora, em mãos juntas...
Abrir a casca prá quê?
Prá enfrentar fria nevasca
Na branca casca e em tudo?
Fiquem em branco as perguntas,
No "prá quê" e no "por quê",
No branco da covardia...
Ficarei – não mais me iludo -
Dentro do ovo assim,
E deixarei a apatia,
Ir se apossando de mim,
Até pôr-me mudo e mouco,
E que importam as respostas
Às perguntas que eu fazia?
Já não importam nem um pouco,
Pois sou grato, de mãos postas,
Liberto do precipício,
ÀquELE em quem tanto creio,
Por não me importar, enfim,
Pelo amor que teve início,
Foi minguando pelo meio,
E que, agora, chega ao fim.
net7mares@oi.com.br
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