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Poesias-->Alfinete -- 14/07/2006 - 13:43 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Alfinete
Você viu o que fiz.
Na verdade, o autor foi você.
Entre os turbilhões de emoção
tentei resgatar com brio aquelas sementes ardentes
que conquistamos a dois.
Tênue, a penumbra tornando incerto
o caminho até o coração,
prendi com alfinete em fogo
meu olhar às tuas pegadas
ainda recentes na areia, como pedindo perdão...
Você voou como raio e se perdeu na atmosfera
e a mim : quem pudera!
Que me indicara o caminho sem mais afronta que a falta, mas...
Nada disso!
Tudo mentira.
Se por acaso verdade,
muito volátil e curta!
Como esse raio que armaste.
Sem alfinete nem fogo
nem coração nem pegadas!
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