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 | Poesias-->A CIGARRA E A FORMIGA -- 16/07/2006 - 08:00 (Benedito Generoso da Costa)  | 
	
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A CIGARRA E A FORMIGA 
 
 
  A cigarra e a formiga 
  Num dia se encontraram 
  Uma da outra amiga 
  Muito elas conversaram. 
 
 
  Os minutos se passaram 
  Na hora de despedir-se 
  Abraçando se beijaram 
  E a cigarra assim disse: 
 
 
  - Não quero mais pacholice 
  Eu já estou de partida 
  Mas gostaria que visse 
  Como levo minha vida. 
 
 
  Nunca encontro guarida 
  Vivo cantando de graça 
  Minha música é ouvida 
  Em todo canto da praça. 
 
 
  Assim louvo minha raça 
  Dizem que eu sou boêmia 
  Debaixo desta carcaça 
  Há um macho ou uma fêmea. 
 
 
  Longe de minh’alma gêmea 
  Vivo sempre solitária 
  Agora eu peço vênia 
  Pois já cansei de ser pária. 
 
 
  Decidi ser missionária 
  Talvez uma professora 
  Não quero ser ordinária 
  Que com nada colabora. 
 
 
  Eu lhe proponho agora 
  Dar aulas de partituras 
  Todo dia a cada hora 
  Às formiguinhas futuras. 
 
 
  Muito calma e sem bravuras 
  A formiga respondeu: 
  - Quero que minhas canduras 
  Sigam o exemplo meu. 
 
 
  Acho que me entendeu 
  Repetir eu não preciso 
  Não desejo um corifeu 
  Dentro de meu paraíso. 
 
 
  A formiga tem juízo 
  Trabalha e honra seu nome 
  Causa pena e também riso 
  Quem canta e morre de fome. 
 
 
 
 
  BENEDITO GENEROSO DA COSTA 
  benegcosta@yahoo.com.br 
  DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
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