Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63128 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10355)
Crônicas (22577)
Discursos (3248)
Ensaios - (10645)
Erótico (13588)
Frases (51598)
Humor (20167)
Infantil (5584)
Infanto Juvenil (4927)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141256)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6344)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Poesias-->Nosso incerto amor -- 22/07/2006 - 23:47 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nosso incerto amor.



Nosso amor é incerto,

e dói de tão certo.

Fica parado porém se mexe.

Estabelece encontros

e deixa claro

os desencontros.

Atira – sempre -

a primeira pedra.



Acha que sempre é salvo

e derruba os muros.

Constrói afluentes

onde só há pedras.

Onde só se está só.

Mira pelo olho mágico

quando estamos os dois

e não nos deixa a sós.

Tão indiscreto e aberto,

tão sutil e escondido.

Como um segredo ao vivo,

laço que amarra a voz.

Como fazer que fuja,

se ele me diz ser cativo?

Ele se crê tão altivo

dorme e acorda comigo!



E desafia a gente...

Muros que nós construímos

para nos proteger.

Ele sabe de ti,

ele sabe de mim.

Ele não telefona.

Sabe onde moro e fico

e chega sem avisar.



Estes últimos tempos

junta fotografias.

Conta que está sozinho,

grita que vai chorar.

Faz de conta que esquece

que o tempo nos envelhece

e aposta então no perigo

e diz que vai se atirar.



E eu, sem fechar a porta

deixo o bandido entrar.

Faço dele um amigo

e paro para escutar.

Vejo as fotografias.

Faço que vou chorar:

mesmo na tua ausência

brinco de te esperar.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 3Exibido 652 vezesFale com o autor