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Poesias-->Nossa Equação -- 25/07/2006 - 20:25 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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(Na linguagem dele)
Entre minutos e problemas, dilemas,
Equaciono para ver como ficam as coisas,
As nossas coisas.
De repente - na madrugada-
Vejo que não ficam. Não ficam nunca!
Elas passam.
Arrancam tudo, como furacão.
A calma, o estável pensamento.
O planejamento com sua bengala.
E pintam a normalidade de arte moderna.
Numa rápida revisão de variáveis,
Tentando ficar fixa,
Tomo as decisões racionais e equivalentes.
Peço aos planos suas bengalas
E construo com elas uma jaula.
No arrebato da loucura, viro aço,
Fico fria, abandono.
Mas a incógnita é mais viva .
Na virada de uma curva, sinto o gráfico.
Arremato no eu te amo o tal problema.
E desmancho, novamente, no dilema.
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