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Poesias-->MAIS QUE NADA -- 06/08/2006 - 19:09 (ANTONIO MIRANDA) |
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MAIS QUE NADA
Poema de Antonio Miranda
em homenagem a Jorge Benjor e Sérgio Mendes
quase/quando/e entretanto
corpos resvalantes
em fricção e fruição
constantes em frêmito
dançando, agitantando-se
—mais que nada!
atualizando ritmos
espasmos delirantes
saltos, sobressaltos
como piões rodantes
na pista de baile
—mais que nada!
gingando, saltitantes
miscigenando
mesclando identidades
metamorfoseando
samba e rap, sons:
hambúrguer e
rapadura:
—mais que nada...
reciclando passistas
upgradando capoeira
e roda, de bobeira
—mais que nada:
o gueto é de lá
o terreiro é daqui
sem sair do lugar
(BRAZIL-BRASIL)
aproximando
aproximando
sambarapeando
—mais que nada
mais que
mais
Brasília, 6/8/2006
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