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Poesias-->AO RELENTO -- 07/08/2006 - 15:45 (Ivone Carvalho) |
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AO RELENTO
(Ivone Carvalho)
Deito ao relento,
na branca rede que meu corpo ampara,
no rosto, um ameno vento,
no peito, o coração dispara.
Não sinto frio, nem calor,
Não há estrelas, nem lua,
Nos pensamentos, o amor,
Na alma, saudade pura.
Dispenso os sonhos e a prece,
Ao redor, tudo é vazio.
Mas minha mente não esquece,
Da meada um só fio.
Mantenho os olhos fechados,
Pra não ver a realidade,
Prefiro crer num passado
Vivido com sinceridade.
Quero dormir nesta rede,
Tão alva como a minh’alma,
Aqui sacio minha sede,
Encontro a paz que me acalma.
07/08/2006
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