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Poesias-->Sem piedade -- 11/08/2006 - 07:56 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Sem Piedade
O fato simples de não entender.
O interrogante por quê,
O como, o “sei lá”:
isso é você.
A você em mim,
interrogo -e rogo-
por nós.
E mim, em você,
que a gente não se equivoque
de trilho.
Que não fique tranquilo
e que não sacie.
Peço a nós dois:
a dor, o punhal.
Da ausência e da falta
da presença contínua.
Que não encontremos
a paz indiferente
da rotina.
Do caminhar em paz,
do dia quieto,
da noite sem paixão.
Quero pagar
com moeda de saudade
-e ansiedade-.
Sem piedade
encontrar nós dois:
famintos,
sedentos,
alucinados
-por falta de nós-.
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