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Poesias-->Reencontro -- 31/08/2006 - 15:47 (Ana Mendonça) |
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Juventude, Alazão dourado,
alado tal qual a liberdade.
Com seus braços parecido asas
galgam juntos o espaço interminável,
vencendo obstáculos,
vivendo o imaginário.
Não sei onde, nem porque,
certo dia desfiz da montaria,
arranquei as asas do Alazão.
Coitada da liberdade,
sem companhia,
resolveu se esconder.
Os anos se passaram
e, sem conformidade
com o assunto em questão,
resolvi procurar a antiga condição.
Encontrando-a no espelho
bem lá no fundo de mim.
Que saudade senti!
Que alegria vivi!
E, olhando bem,
vi que aguardavam,
como bons amigos,
o meu regresso.
Mudaram na verdade,
o Alazão desbotou,
no lugar de sua veste dourada
há a cor branca
lembrando-me paz.
A liberdade já não é tão grande,
mas, pela primeira vez
pude ver seu sorriso
transmitindo-me confiança.
A juventude está amadurecida
e, em seus olhos pude perceber,
está resolvida
sempre em mim permanecer.
Abracei a todos com firmeza
num abraço em mim.
Abri a porta da vida,
respirei aliviada
e, juntos,
novamente, calmamente,
eu, o Alazão agora branco
e a liberdade,
resolvemos
nossa estrada percorrer.
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