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Poesias-->Tributo ao Amor -- 22/09/2006 - 22:54 (Mel Ribeiro) |
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Tributo ao Amor
Vinicius me advertiu:
“o amor é infinito enquanto dura”.
Imatura, não acreditei
Não aceitei e ainda o condenei.
Tornei-me bandeirante.
Carreguei a bandeira dos amantes.
Contestei, protestei, desdenhei,
Passei a vida amando e jurando amor eterno.
Enumerei no meu caderno
Amores doces e ternos.
Ah, poeta! Acho que vou pro inferno.
Revendo tuas histórias e minhas experiências inglórias
Entrego-te as mãos à palmatória.
Amei, amei, amei.; infinitamente até o fim.
Sorri, chorei, vivi.
Como tu, boêmio encantador.
Catedrático em amor.
Pudesse agora te encontrar no firmamento.
Retratar-me-ia num instante.
Sei que me perdoarias
Falaríamos de amor até o fim.
Seria assim.
Na impossibilidade nos veremos na eternidade.
Não se zangue comigo.
Sou prepotente?
Sinto muito, gente!
Sou fiel a minha mente.
Mel Ribeiro
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