Usina de Letras
Usina de Letras
36 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63299 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10703)
Erótico (13595)
Frases (51824)
Humor (20190)
Infantil (5622)
Infanto Juvenil (4961)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141334)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1967)
Textos Religiosos/Sermões (6365)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Neptuno -- 27/09/2006 - 17:55 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Neptuno

Ao Prof. Alberto Bernine, Adams & Galle.

“Tem estátua na Ocian, / Um Rei que não é dos Unos, / É sim, o senhor do mar, / O grande astro Netuno.” José Florindo.

“Vós, elfos das montanhas e córregos, das lagoas tranqüilas e dos bosques, / Que nas areias, com pés não deixam rastro / Perseguem Netuno na vazante ou dele fogem / Quando volta...” Shakespeare.





Eis! Deus das profundezas dos sete mares,

Dos oceanos infindos à minha vista,

Do horizonte oculto em nuvens cumulares.;

Vem na sua biga de cavalos marinhos...

Que lançaste Odisseu na rota sem pistas

Em busca de si mesmo, em busca ao caminho....

Que procuraste - poucos o sabem - o poeta

Bento Teixeira, à praia do Recife,

Para que Proteu cumprisse sua meta,

-Entre formas variadas e mutantes -

De narrar do Rei Luso qual seu esquife...

Assim, como ao grande Camões, pouco antes,

O fizeste escolher entre a musa amada

E a lira épica arduamente composta,

E viu o poeta Dinamene sufocada...

E quando o homem confiante de si mesmo,

Construiu o navio inaufragável posto à costa...

Fez numa noite afundar o sonho a esmo...

Poseidon! Neptuno! Que outro nome tens?

Pois os medos mais fundos de minha alma

Conhece qual conhece a onda em que vens!

......................................................

Não ousarei, como Ulisses, ofender-vos,

Antes, e constante, qual um Bento-Camões

Me filiarei entre seus mais fiéis servos!...

......................................................

......................................................

Silêncio! Ouço agora a vaga noturna

E num ronco inexprimível, eis o mar



Oceano da consciência em onda taciturna,

Porém tanto ritmada quanto abrupta,

Que governa o sentido deste sonhar,

Que a certeza firme a torna já corrupta...

........................................................

Poseidon! Neptuno! Que outro nome tens?

Pois, eis cá teu servo! Á espera dum gesto

Visível como nas ondas em que vens!

Ou palavra que me seja compreensível

Como um decodificado almagesto

Que contenha a verdade pura e sensível!

...................................................................

...................................................................

...................................................................

Te vejo, vejo tua imagem bem aqui,

Toda feita em bronze e tão imponente,

E os hippies da feirinha sem dar por ti,

Na cidade Ocian, cujo nome, ao acaso

Se refere ao seu reino vasto ao poente...

E o eco dos pensamentos passa no ocaso...

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui