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Poesias-->GAÚCHO, TCHÊ! -- 05/10/2006 - 13:29 (ANTONIO LUIZ MACÊDO) |
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GAÚCHO, TCHÊ!
Nas terras de Matelândia
reencontrei o Saul,
cabra danado, nascido
no Rio Grande do Sul,
cujo sangue é colorado
sem nenhuma mancha azul.
No seu museu encontramos
faca, facão, canivete,
os retratos dos guris
quando ainda eram pivetes,
sanfona, gaita e viola,
fitas, cd’s e cassetes..
Tacho, panela de barro,
espora, estribo e gibão,
bules, canecas, vitrolas,
peixeira,escova e pilão,
relógios de algibeira,
chapéu de couro e pinhão.
A sua hospitalidade
é dom de Deus, pode crer.
Nos recebeu com alegria,
com distinção e prazer,
e ainda foi motorista
nos três dias de lazer.
Levou-nos às cataratas
que estão em Foz do Iguaçu
- uma das coisas mais lindas
que eu já vi a olho nu-
onde espuma e arco-íris
emolduram o fundo azul.
Dois matutos do Ceará
conhecendo o exterior
- Puerto Iguazu, na Argentina-
onde o sol tem mais calor
e a língua castelhana
siempre nos habla de amor.
Sem falar do “Castelinho”
- lá me passaram pra trás..
Sua esperteza foi grande,
mas aguarde um pouco mais,
minha vingança “é marígrina”,
eu sei do que sou capaz.
Termino, meu bom gaúcho,
com o verbo agradecer,
mandando um beijo pra Marta,
Daniel, Celso e você.
Que Deus abençoe a todos,
e um grande abraço, tchê.
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