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Poesias-->DA CORJA O PATRÃO -- 08/10/2006 - 07:04 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) |
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DA CORJA O PATRÃO
Maria Hilda de J. Alão.
Muita gente vai se surpreender
Ninguém vai mesmo entender,
Mais fácil é lutar e vencer o demo.
Não espere, do alto, ajuda do Supremo
Quem sonha e pretende expurgar
Político esperto que só sabe roubar.
Mesmo alijado, à socapa, ele apronta,
Lisura de atos para ele é faz de conta.
Pela fraude em tudo tem muito amor
Chicotada da lei não lhe causa dor.
Blasfema. Tudo que ele diz é lorota,
Deita e rola, do povo ele faz chacota.
Tanta gente emprego a implorar
Ele diz: amanhã o sol vai brilhar...
Já tem áspera, dolorida e seca a goela
De tanto mentir para ganhar a querela.
Depois que ninguém venha a reclamar
Falta de saúde e de escola para estudar
Crianças que do país são a esperança,
Os filhos dele estudam na França.
Povo, tu és dessa corja o patrão,
Como tal devias ter mais atenção.
Empregado desonesto vai pro olho da rua
Sem direitos, preso por falcatrua.
Ainda tem gente que vende a alma
E diz com todas as letras e calma,
Ele rouba, mas muito ele faz,
Uma bolsa família me satisfaz.
Quem elegeu Collor, Maluf e Mentor
Terá quatro anos de muito amargor
Estendendo essa herança maldita
Para aquele que na justiça acredita.
08/10/06.
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