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Poesias-->RELATIVIDADE -- 11/10/2006 - 14:56 (Rudolph de Almeida) |
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RELATIVIDADE
Da hora, velha senhora, não compreende meu espírito a sanha
Quando está entretido pela vida, alegria!, veloz voa
A senhora da hora rápido também soa, som de jacto ecoa
Se o peso dos fardos aperta e mal o espírito se arrasta
O minuto, que controla a velha dama, agora mal se afasta
Parando o tempo, aumenta o sofrimento da alma já cansada.
Minha essência pergunta porque o casal não se mantém constante
Às vezes corre como a fugir da morte ou em busca de sorte
Justo quando o meu ser gostaria de tê-los fixos, agrilhoados
Noutro tempo, perdem movimento, vida se esvaindo
Logo agora, oh! eu tenho pressa, andem meus carrascos peço
Não me ouvem, hora e minuto, na inércia consomem a alegria toda.
O segundo, pequeno corrupto, que contém o instante
Não espera nada, socorro, clamor, súplica, quando era de aguardar
É tão fugaz, mas pára a pensar, se é para machucar
Prolongando a agonia que de um segundo dura eternidade
E assim dirigidos, os três instrumentos, tormentos que o deus tempo cria
Fazem o espírito meu ver desperdiçada a vida escorregar.
Desanimado por este ser ignorado de excêntrico andar
Relativo é o momento face ao tormento ou ao prazer
Quando encontro a felicidade a hora se vai já ao suspirar
Na tristeza que lhe sobrevém os minutos têm calma de passar
O segundo, rindo da desgraça, pára a fazer troça da situação
O momento perdido no tempo suga o movimento e paro também.
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