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Poesias-->AURORA -- 11/10/2006 - 14:58 (Rudolph de Almeida) |
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AURORA
É dia!
Finalmente é dia, a noite tormentosa
Assustou as crianças, arrancou as telhas
Encharcou o solo, transbordou o rio
Mas o dia sempre volta, vão-se as trevas e as nuvens
Faz-se sol.
As dores então, que à noite nos visitam,
Galhos batendo na janela
Os uivos de lobo do vento
Doem menos se sabemos que o sol
É o remédio das feridas doídas
Esperança do moribundo, roupa seca no varal.
Medo do quê? Medo de quê?
A luz vai voltar já, já.; já não?
Então, vai se arrumar para passear
Esperar o sol chegar
Roupa nova, banho tomado
Para o novo dia festejar.
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