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Poesias-->INCOMPREENSÃO -- 11/10/2006 - 15:01 (Rudolph de Almeida) |
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INCOMPREENSÃO
Desde que o homem é homem
Há tantas coisas que não entende ...
Desde que eu sou homem
Há tanta gente que não me entende
Mulheres que não me amam
Não amam o que não entendem.
Serei eu coisa tão estranha
Que a inteligência humana não compreende?
Que a alma feminina desdenha
Porque o amor da minha não depreende?
Uma lança a atravessa
Com o sofrimento que a transcende.
O fácil assim parece tão complexo
Alcançar a mulher sorrindo ao meu lado
Quero amor, compreensão, amplexo
A língua que exprimo é ininteligível
Entender como tal nexo?
Uma quimera, a compreensão do outro sexo.
Depois da morte eu talvez vá encontrar
Outras tortas almas para me espelhar
Se enxergar nelas o que não entendo em mim
Talvez eu veja o que está a faltar
Para que saibas o que vai por dentro enfim
Que na vida ninguém entendeu - amar.
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