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Poesias-->FURTA-COR -- 16/10/2006 - 09:18 (Rudolph de Almeida) |
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FURTA-COR
Mal levanto e vou abrir a janela
Lá fora o céu está límpido e azul. Ânimo
O sol brilha forte e quente. Calor
Iluminando a verde vegetação. Beleza
Lembro do brilho de um olhar
De que cor estarão aqueles olhos furta-cor?
Ao menos um bom motivo para deixar o quarto
Dúvida cruel, verde ou anil?
Vou descobrir, se a sorte deixar
Se não souber talvez nem vá dormir
Curioso para querer saber
Para qual cor eu iria olhar
Mas se não os vir vou ficar com saudades
E aí, como vai ser?
O que é que vai me alegrar?
Para quem então eu vou olhar?
Sem esses olhos não dá para ficar
Verdes ou azuis, tantos faz
Furtam mais que somente cores aqueles olhos
Cambiantes ao sabor da lua
E as cores, o que querem dizer?
Se estiverem verdes, será que dá para passar?
E o azul, é prá eu me acalmar?
Sei lá, também, nem são meus
Mas se algum dia, enfim, eu finalmente entender
O que tudo isso quer dizer, talvez eu já não queira mais saber
Então é melhor nem desejar compreender
A beleza daquelas cores mutantes
Prá manter o calor e o ânimo
Com que aqueles olhos matizados me brindam
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