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Poesias-->Jack, o Estripador -- 13/11/2006 - 10:54 (Marcos Ubirajara de Carvalho e Camargo) |
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Como são frios esses seres que me tocam!
Ora como propriedade,
ora como um mal necessário,
ora como um bem comum.
Frio como o açoite, resvala-me o pensar.
Foi sozinho, não sabe a corte da traição,
que as noites das canções passei.
As canções que canto, ... quanto desejo.
Foi só e desarmado, não sabe a sorte e nem paixão,
que seus domínios de ilusões pisei.
Ilusões que cultivo, ... quanto tédio.
E como são fortes os prazeres que me usam.
Ora com piedade,
ora como o aval dos passos do falsário,
ora quando, a procurar minha ilha, caio em mim.
E forte como espada, lá vai pedaço meu na noite,
tristeza extravasar.
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