Usina de Letras
Usina de Letras
31 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63414 )
Cartas ( 21356)
Contos (13306)
Cordel (10364)
Crônicas (22583)
Discursos (3250)
Ensaios - (10744)
Erótico (13601)
Frases (51929)
Humor (20205)
Infantil (5638)
Infanto Juvenil (4985)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141372)
Redação (3371)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2443)
Textos Jurídicos (1972)
Textos Religiosos/Sermões (6384)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->No ano dois-mil-e-seis... -- 18/11/2006 - 15:19 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NO ANO DOIS-MIL-E-SEIS



De desgosto quase morro,

abafado, sem socorro,

mergulhado em decepção

defronte à luz da glória

que aureola a lusa-História

entre escombros e traição...



Só de nome em exaustão

Camões na imensidão

afasta-se andrajoso,

Bocage enferma de tédio,

vergastado, sem remédio,

em desprezo afrontoso...



Nas trevas do mar lodoso

pena o Infante e acintoso

de novo o Bojador

se ergue no horizonte,

montanha posta defronte

ao sonho sem esplendor...



Em ridículo estertor

vejo aluno e professor

pela calçada aos papeis

na minha Pátria à deriva

em confusão desactiva

no ano dois-mil-e-seis...



António Torre da Guia
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui