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 | Poesias-->Zumbí - 3 -- 18/12/2006 - 20:22 (Marcos Ubirajara de Carvalho e Camargo)  | 
	
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Quem em terra estranha ama o chão, semeia,
  Que não seja de voltar, uma esperança só?
  A estrada é clara, a lua brilha, o mar espelha
  A dimensão perfeita de que a forma enciumada empresta a cor.
 
 
  Não foi outro o caminho deste exílio,
  Tampouco será outro o que nos livre
  Das garras do insano que delira
  E implora para este mundo um dorso que o sacie.
 
 
  Enquanto aqui, estaremos nesta cela aberta: injustiçados
  À beira da contravenção, mas antes, injustiçados.
  Rebanho da expiação, moeda, paga do pecado.
 
 
  Nada seremos nós senão a viva indagação de um renascer
  Que celebrando a dor, transforma o grito em canto, eterno “blues”,
  pois, nesta terra em trânsito, o “negro nasceu livre e livre há de morrer".
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