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Poesias-->INSÔNIA -- 22/12/2006 - 07:51 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INSÔNIA



Maria Hilda de J. Alão.





Da boca saem as notas do canto,

Da alma o som do suspiro,

Dos olhos rola a água do pranto:

Onde estão os versos que aspiro?



Levou-os a insônia, e eu tonta não via,

Que todos já eram defuntos

Guardados em morgue de alegoria,

Estagnados e todos juntos



São fantasmas de noite quieta.

Batem janelas e portas da casa...

E o meu coração de poeta,

Munido de diáfanas asas,



Leva meus pensamentos ao espaço.

Nos meus olhos nem sinal de sono,

No rosto rugas sinalizam o cansaço,

E na mesa os papéis em abandono



Lembram brancas pombas

Sacrificadas ao deus do verso

Pela pena que depois tomba

Possuída por um prazer perverso,



De não mediar a disputa da inspiração

Com esta insônia que me domina,

Fazendo-me ambulante assombração

Na noite longa que não termina.



22/12/06.

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