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Poesias-->Tempo das Horas -- 18/01/2001 - 09:40 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Preciso intensamente

das horas.;

elas me impulsionam,

me faz grato

e sobretudo sagaz,

pois sem ela. não vivo.

É hora prá cá, é hora

prá lá. Toda hora é minha

hora. E são tantas que

não sei o que fazer

com o emaranhado de minutos

e segundos que me atordoam.

Mas as horas me perseguem -

como um estinlingue atiça um

pássaro -.

Se me guardo, não sei quantas horas

são. Não sei como medi-las.

Por serem inconstantes, uma hora

é assim, outra hora é diferente.

Mas sei que elas me perseguem:

não sou corredor de pista

veloz, nem autódromo

de crianças,

nem cronômetro de espartilhos,

nem vela que acalenta o morto.

Sou até bastante simples,

se não fossem tais horas

que cedo me acordam e

travam meu sono e

me levam a pensamentos

não cabíveis aqui.

Sou bom moço, de estirpe

familiar de classe baixa,

pois meu pai era vendedor

e minha mãe, assaz voadora

das coisas da vida.

Por isso as horas são

para mim,

ao mesmo

tempo, texanas e, outras,

vindas do Cabo das Tomentas.

E se me perguntarem as horas

já não vou saber:

meu relógio só marca profundidades -

e posso naufragar até 50 metros!

Bem, as horas estão passando

pro lado de cá.

E lá, uma coisa

me ensinaram:

prá amar não tem hora:

é só chegar bem na hora!

Mas isso é outro assunto

prá outra hora!

Mas é hora de ir.

Senão for, me perco nos

minutos

e me tonteio com os segundos.

Só espero que não seja

minha hora, pois isso é

coisa sagrada.

Tenho até medo daquele

ditado: "cada um tem

sua hora".

Benza! Que não seja a minha!





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