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 | Poesias-->Zumbí - 4 -- 26/12/2006 - 20:40 (Marcos Ubirajara de Carvalho e Camargo)  | 
	
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  Abismo abaixo,... abismo abaixo ...
  O pássaro está livre e, finalmente, voa para o sol, sua morada.
  Daquele arranca e faz da projetada sombra no penhasco,
  Um alegre e saltitante tremular de uma bandeira honrada.
 
 
  Uma lição, quem dera, meu povo apreendesse:
  Quão mais profunda a dor de uma renúncia aos bens da vida,
  Mais desta zombará a alma resgatada, amanhecida,
  Do ódio que anoitece a causa e o gesto obscurece.
 
 
  Não nos fascine outra ventura que não esta
  De um estar passageiro, um viver passageiro, uma obra inacabada.
  Caiu Palmares, ergueu-se o símbolo dos séculos:
 
 
  A flâmula da morte, este estandarte infame em cavalgada.
  Que pisar furioso, que triste montaria, que templo desgraçado acolhe a festa.
  Da glória do possesso, extrema confissão, mais nada.
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