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Poesias-->O RELÓGIO -- 18/01/2001 - 15:49 (Antenor Ferreira Junior) |
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E lá se vão.
Para mais uma virada.
Seguem firmes seu curso.
Arrastam vidas pelo percurso.
Não há retorno, nem recuo.
Sequer poderá haver parada.
Nem ao menos um descanso.
E vão batendo e girando
Sempre num mesmo remanso.
São certos e precisos.
Firmes em seu itinerário
Não param, só trabalham.
E nem sequer recebem salário.
E vão!
Cada qual com sua missão.
Desenrolam as horas em dias
Seguem calmos em solidão.
Para eles jamais haverá alegrias.
Sempre a se orgulhar da presteza.
Carregam no bojo um aviso.
E trazem consigo uma certeza.
Que o tempo é coisa certa.
Exato.
E não há como voltar.
Isso é fato.
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