Ao meu amigo poeta que se foi sem conseguir se despedir (?) de mim.
Na manhã anterior ao dia fatal, na manhã e na tarde do dia seguinte, do dia em que ele se foi, deixou recados, não os recebi.; nem as mensagens na secretária eletrônica do celular da minha irmã: “Sãozinha, diga a Alzenir que eu preciso muito falar com ela...”
Duas vezes a mensagem. Nenhuma me foi dada antes da hora ...
E eu que, uma semana antes, havia lhe dito que se fosse preciso cuidaria dele até a hora da morte ...
viajei ...
Queria tanto apresentar aquele trabalho sobre as Manifestações Literárias de Xapuri do início do século XX, na ABRALIC, naquele evento...
"Vai você é uma cobrinha a mais!" Foram suas últimas palavras.
Quando voltei, ele já havia ido... para sempre...
Ficaram ... sentimentos indescritíveis...
Eu sempre esquecia que havia um período de tempo real (?), vivido por ele, que o colocava numa situação privilegiada frente à minha imaturidade teimosa.