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Poesias-->365 -- 15/01/2007 - 19:50 (Rudolph de Almeida) |
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No breu
Sentado num cômoro de areia
Espero o sol emergir do oceano
Vem me aquecer, sol!
Trezentos e sessenta e cinco dias!
Na tua ausência
Só percebo o ronronar do mar
Teu retorno é certeza
Só requer paciência
Trezentos e sessenta e cinco dias!
O primeiro jato de luz
Ameaça despontar no horizonte
Uma nuvem negra lhe cobre
Anunciando tempo ruim
Trezentos e sessenta e cinco dias!
Encho o pulmão de ar salgado
Com toda energia assopro
Só queria mover essa nuvem
Diante do mau agouro impotência
Trezentos e sessenta e cinco dias!
A força do pensamento
É capaz de fazer o momento
A brisa da noite indo embora
Dissipa a nevoenta e úmida forma
Dentre ela o sol já brilha
Abrindo um caminho de luz no espaço
É o sinal do meu destino
Que de agora em diante persigo
Trezentos e sessenta e cinco dias!
Esta trilha solar
Ainda que na noite cerrada
Ou sob a pálpebra fechada
É que vai me guiar
Trezentos e sessenta e cinco dias!
Não há túnel sem luz fim
Nem noite sem cabo
Neste mundo de homens sempre haverá
O astro-mor para iluminar
Trezentos e sessenta e cinco dias!
E os outros mais depois deles também ...
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